Dicas para um processo seletivo mais humanizado
Exercer um processo seletivo humanizado tem como objetivo em muitas organizações como uma maneira de prezar pelas pessoas e valorizar o potencial de cada uma. Suavizar a pressão de recrutamentos permite ordenar as vontades dos profissionais com os objetivos da empresa.
Para isso, é fundamental que a gestão faça uma adaptação comportamental, dando preferência aos candidatos como indivíduos e postergando métodos e tarefas. Por isso, notar variações, motivar o progresso e identificar o valor de cada um devem ser condutas comuns no ambiente de trabalho.
Em uma gestão humanizada, as organizações oferecem propostas de valor aos talentos da pessoa. Conceitos como bem-estar, consideração, fidelidade, respeito, relacionamentos e perspectiva de evolução fazem parte do cotidiano. É um cartão de visita, mostrando que tratam seus colaboradores como parceiros. A gestão reconhece a capacidade de aprender e dar o seu melhor. Os profissionais de RH costumam ser os primeiros a identificarem a necessidade de adaptação de comportamento no ambiente corporativo. Para a figura do recrutador, espera-se que ele tenha perfil empático e experiência com comunicação.
Esses pontos são importantes, pois as entrevistas costumam gerar expectativas e nervosismo entre os candidatos. Em ocasiões como essa, se o recrutador assume uma postura "assustadora", pode causar insegurança e diminuir o potencial do entrevistado, ajudando a deixá-lo tenso e, consequentemente, sua exclusão do processo seletivo.
A empresa também sofre consequências com a falta de empatia do recrutador. Não oferecer bom tratamento torna as entrevistas falhas e afasta grandes talentos.
Processos humanizados, por outro lado, oferecem uma experiência positiva aos candidatos, abrindo espaço para mostrarem suas capacidades e confiança.
Quais ações devem ser tomadas?
Empatia em 1° lugar: se colocar no lugar de quem está se candidatando, com simpatia e respeito, entendendo que não existe a necessidade de mostrar superioridade;
Clareza durante o processo: se, desde o primeiro contato, o candidato entender os critérios, etapas e descrição da vaga, ele se sentirá mais seguro e saberá no que deve evoluir;
Feedbacks mútuos: é importante, também, para a empresa que saiba como a entrevista se desenrolou para o candidato. Entrar em contato e questioná-lo sobre a experiência e esclarecer as dúvidas do mesmo;
Aproximar-se do candidato: demonstrar interesse genuíno em oferecer o suporte necessário, como informações sobre a conversa, tempo de disponibilidade e roupas indicadas, entre outras;
Conectar as expectativas: estabelecer uma ligação clara entre os requisitos da vaga e as forças e pontos a serem melhorados do candidato, para o mesmo ter a chance de evoluir com a oportunidade;
Menos interrogatório, mais conversa: transformar a entrevista em um bate-papo, para acalmar o candidato, onde poderá ser extraída muitas informações dele se for bem encaminhada;
Finalizando a vaga, dê um retorno aos não aprovados: quanto mais tranquilizador for, melhor. De preferência, trocar mensagens frias e padronizadas por uma ligação simpática, explicando os motivos e agradecendo.
Erika de Lima - Produção de Conteúdo Brasil Convênios.