O que você precisa saber sobre saúde no trabalho 

Durante sua vida profissional, você já deve ter frequentado ambientes com diferentes níveis de qualidade e confortabilidade. No seu caso, qual foi o último emprego em que se sentiu extremamente à vontade e, consequentemente, motivado para trabalhar todos os dias? Se está em um agora, consegue listar pontos positivos e os que devem ser melhorados no local, relacionados a ergonomia, visando o bem-estar dos colaboradores?

Apesar de ser um direito garantido ao trabalhador, existe a possibilidade de algumas empresas não atenderem a todos os requisitos necessários para oferecer um dia a dia confortável a sua equipe. Estamos falando de necessidades que vão muito além de cadeiras para corrigir a postura. Além disso, elas se diferem, dependendo de como a organização atua normalmente.

No tema de hoje, vamos reforçar os tipos de ergonomia, a importância, benefícios e normas regulamentadoras que certificam a saúde do profissional como prioridade.

O que é? Qual a sua importância?

Quando falamos em ergonomia no trabalho, tratamos de uma área de estudo que busca práticas e condições que favoreçam a saúde do funcionário durante a execução de suas atividades. O objetivo é que seus esforços não gerem impacto algum na saúde física, mental e outras dificuldades.

É fundamental que empresas procurem ajustar funções ao colaborador para que o mesmo não seja prejudicado por elas, principalmente, devido ao longo expediente que precisa cumprir.

A ergonomia deve ser um conceito aplicado pelo setor responsável da organização, conduzido pela Segurança do Trabalho. De redução de acidentes em tarefas de alto risco à redução de desgastes físicos, lesões em exercício de atividades de menor risco visual e desgaste mental devido ao clima organizacional, quando tudo está sob controle dentro do ambiente de trabalho, coopera para o aumento da segurança do trabalho.

Quais são os tipos de “saúde” no trabalho?

Cada uma das áreas de ergonomia entregam um tipo de condição para a atuação adequada do funcionário. Entenda mais sobre elas:

1) Ergonomia física

Normalmente, é a primeira que vem à nossa cabeça tratando desse tema. Aquele desconforto em relação a postura que todos tentamos evitar, movimentos repetitivos, manuseio correto de ferramentas, tudo está relacionado à anatomia humana.

2) Ergonomia de correção

É, nada mais, que a adequação do ambiente de trabalho e detalhes que vão de conforto ao incômodo, corrigindo o que pode ser prejudicial ao funcionário. Nessa categoria entram: iluminação, temperatura, ruídos, disposição de móveis, etc.

3) Ergonomia de concepção

Preza por projetar locais de serviço para serem amigáveis ao funcionário, ou seja, são construídos, desde o início, da forma correta. Pode ser aplicada em escritórios, fábricas e/ou outros tipos de estações.

4) Ergonomia de conscientização

Essa foca no engajamento do colaborador para compreender a importância da sua saúde no ambiente de trabalho. Implementar palestras, vídeos, comunicados e cobranças contínuas são formas de concretizar essa aplicação.

5) Ergonomia participativa

Vem da ideia de criar núcleos de fiscalização e conscientização dos próprios empregados a favor deles. Possuem o papel de levar cobranças às diretorias e responsáveis, solicitando melhorias nas condições de trabalho.

6) Ergonomia operacional

Focada em trazer estabilidade aos processos menos agressivos e que dão maior atenção em oferecer boas condições de trabalho. O objetivo é evitar sobrecargas mentais, projetando esquemas de atuação focados em produtividade e com qualidade de atuação, a fim de evitar problemas.

7) Ergonomia cognitiva

A atenção à mente também é fundamental. Controle de cansaço e estresse é a parte vital de um trabalho de gestão de conflitos. Essas sensações ficam em alta quando a atuação gera ansiedade, pressão e desgaste em excesso. Trabalhar em condições como essa impactam o raciocínio, concentração e memória do colaborador.

Está na lei!

A exigência do cuidado em relação a saúde no trabalho é assegurada pela Norma Regulamentadora n° 17 (NR-17), criada em 08 de junho de 1978, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), com a intenção de reduzir ao máximo a exposição de trabalhadores a riscos ergonômicos.

A norma solicita que os próprios funcionários façam uma Análise Ergonômica no Trabalho (AET), para registrar os riscos presentes no ambiente. Em seguida, a organização deve receber o laudo e planejar medidas a serem implementadas para eliminar os mesmos. Por fim, deve-se fazer o acompanhamento contínuo da equipe para certificar que as ações preventivas estão sendo executadas corretamente.

Quais são os benefícios?

Para a empresa, traz maior produtividade da equipe, reduz acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, motiva e aumenta o engajamento, torna o clima organizacional mais eficiente, diminui faltas, atrasos e atestados médicos, além de custos com plano de saúde, demandas são entregues com melhores resultados e, principalmente, os colaboradores tornam-se mais satisfeitos em fazer parte e colaborar com a organização.

Falando na equipe, seus benefícios diretos envolvem prevenção de lesões, dores ou incômodos, manutenção de saúde física e mental, melhoria no trabalho em conjunto, preservação e segurança da saúde, diminuição de estresse e ansiedade, redução dos riscos de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, entre outros.

Seguindo as orientações corretas, a qualidade de vida e bem-estar em sua empresa serão garantidas!

Erika de Lima - Produção de Conteúdo Brasil Convênios.

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