Como lidar com crises
Se uma empresa tem muito tempo de existência no mercado, é possível que a mesma tenha enfrentado muitos conflitos, de níveis leves a graves, lidando com riscos que a levaram a quase encerrar seus trabalhos. É por isso que líderes e seus colaboradores devem estar preparados para passar por períodos como esse, quando não houver como evitar, é claro.
São vários os fatores que levam a uma crise, entre eles, temos:
Crise econômica: redução de clientes procurando pelos serviços e mais produtos em oferta. Causa uma redução significativa nos negócios;
Crise financeira: quando há um fluxo de caixa menor do que os compromissos da empresa;
Crise por desastres naturais: prejudica a produtividade e imagem da empresa. Quando ocorrem incêndios, contaminações de produtos, vazamentos, explosões;
Crise por ações criminosas: quando há sabotagem, vandalismo.
Recentemente, a pandemia da Covid-19 trouxe uma nova visão a respeito desse evento. Foi um período em que pequenos, médios e grandes negócios se encontraram na mesma situação, por mudanças bruscas de hábitos e prioridades, diminuição de fluxo e até alta em demissões. Após dois anos de muita incerteza, quedas e reerguidas, hoje, a maioria das empresas estão atualizadas e sabem determinar meios de proteção para si e toda sua equipe.
Portanto, essas são algumas ações indispensáveis que a gestão deve tomar caso passe por momentos difíceis:
Medição de impacto: faça uma simulação de possíveis cenários ao longo do tempo. Com isso, terá como visualizar quanto tempo seu negócio sobrevive a situação atual e garante uma preparação para conflitos maiores;
Reduzir custos: sendo impossível de contornar, essa alternativa é necessária para evitar cortes que piorem ainda mais o momento. Levante os principais custos, de maior impacto, e se concentre neles;
Ativar a gestão de fornecedores: mais do que nunca é preciso entrar em contato com seus fornecedores para revisão de negociações e criação de novas, além de avaliar a situação de cada parceiro;
Atualizar o atendimento ao cliente: com a mudança das necessidades do consumidor, é preciso fazer uma adaptação. Por exemplo, vendas online estão mais valorizadas e podem ser utilizadas;
Práticas sanitárias adequadas: em situação de saúde pública, faz-se necessário uma política contínua de higiene, seguindo orientações do Poder Público e estruturando a empresa para que todos sejam devidamente cuidados;
Monitoramento contínuo: jamais a empresa deve desfocar da situação grave em que se encontra, dando a devida atenção aos seus indicadores. Quanto mais eles ajudarem nas previsões, menor será o risco.
No pior dos momentos, todos os envolvidos na empresa, de gestores a colaboradores, devem manter o autocontrole e calma para passar pelo conflito com as menores turbulências possíveis.
Erika de Lima - Produção de Conteúdo Brasil Convênios.