Comunidade corporativa e a facilidade em compartilhar conhecimentos
Promover uma comunidade corporativa significa ter um ambiente que colabora e faz a integração entre os colaboradores. Quando bem elaborada, ela traz resultados positivos para as empresas.
Essa aplicação incentiva a cooperação entre os colaboradores. Como estudiosos dizem, pertencer é uma necessidade em comum dos seres humanos, fazer parte de um grupo e suas interações é uma questão de sobrevivência.
A comunidade corporativa são ações contínuas que reforçam o pertencimento e a essência de negócios. É uma série de práticas que são rodeadas por equipes de RH, Marketing e outras, que incentivam contatos verdadeiros entre colaboradores e organizações. Composta por todos aqueles que estão inseridos no universo da corporação, que devem procurar e serem instigados a atuar em cooperação.
Qual a importância da comunidade corporativa?
É uma forma de facilitar o processo de inovação de uma empresa e promover o bem-estar de todos os colaboradores. Ela proporciona um ambiente mais democrático de debate, contato e discussão de tópicos relevantes.
Todos possuem voz nessa situação, contribuindo com suas opiniões construtivas. A conexão entre os envolvidos se torna ainda maior e a cultura organizacional será sempre fortalecida. Os colaboradores terão ânimo, vontade de participar e contribuir.
Vantagens de criar uma comunidade corporativa
Além dos aspectos que todas as empresas almejam, como diminuição de turnover e aumento do engajamento, criar uma comunidade pode trazer outros com grandes diferenciais.
É possível destacar que uma companhia que constrói o trabalho com propósito promove o senso de pertencimento dos colaboradores e é capaz de nortear com facilidade as tarefas.
Outro ponto igualmente positivo, o incentivo ao compartilhamento de informações e encontrar diversos pontos de vista para contribuição contínua, o chamado conceito da inovação aberta promove iniciativas sem que haja um domínio de ideias. Um dos preceitos dela é que o poder de inovar seja descentralizado em toda a corporação.
Por onde começar a construir?
Sendo o pilar da comunidade a colaboração mútua e frequente, ela também deve ser construída em respeito às diversidades e formas de pensar dentro das equipes. Não basta apenas se associar a qualquer grupo. É preciso analisar os objetivos e desenvolvimento dessa atuação de maneira estratégica e colaborativa. Com isso em mente, eis alguns passos a serem seguidos:
Definir o propósito: o surgimento de comunidades pode ser a partir da abertura da empresa a uma causa, o que gera um vínculo identitário com pautas definidas e, consequentemente, senso de pertencimento para as marcas. Por exemplo, causas em prol de direitos civis, defesa do meio ambiente, etc.
Se não há uma causa clara, cabe a definição de um propósito. Existem exemplos de comunidades como de programadores, empreendedores, profissionais de eventos, entre outros.
A quem serve a comunidade: deve-se mapear de ponta a ponta e identificar os mais engajados no propósito e quem ainda precisa ser tocado. Engaje os envolvidos de forma a conseguir estabelecer embaixadores e colaboradores. Desperte o desejo de retribuir dentro da comunidade e autonomia para emergir novas iniciativas.
Engajamento contínuo: começa pela escolha dos meios de comunicação. É preciso estar nos canais que a sua comunidade se insere, tanto online quanto offline, e valorizar a atuação dos participantes, oferecer espaços para auto-expressão e escuta ativa, comemorações e criações. Tudo isso torna-se fácil com a vivência de cultura e conexão entre participantes.
Conteúdo: é fomentado pela comunidade e definidor de credibilidade no assunto. Portanto, é preciso equilibrar temas esperados pelos envolvidos, com tendências e assuntos novos.
Ritmo: esse varia sua adequação e dose certa de acordo com o canal. É preciso uma boa apuração para detectar os momentos de agito e calmaria de assuntos ligados às demandas da comunidade.
Erika de Lima - Produção de Conteúdo Brasil Convênios.