Gamificação, diversão estratégica e competitiva

A gamificação é um método cada vez mais presente no ambiente corporativo, que tem como objetivo aumentar a produtividade de equipes por meio de atividades chamativas e divertidas que envolvem interatividade, jogos e tecnologia. A parte incentivadora fica por conta das recompensas.

Imagine a situação: jogadores que ficam na frente de seus consoles e computadores por muito tempo têm o costume de dar tudo de si e realizar várias tentativas para concluir com sucesso as tarefas que o jogo ordena. Em muitos casos, passam horas do seu dia jogando apenas para serem recompensados com conquistas.

Jogos não são apenas diversão, são estimulantes do foco e concentração. Analisando dessa forma, surge por parte das empresas a vontade de trazer essa prática adaptada como forma de estímulo e melhoria da força de trabalho humana, além de atrair a nova geração de profissionais.

A gamificação significa incentivar jogos aos colaboradores, mas não qualquer tipo de jogo. O ambiente deve ser criado oferecendo aspectos semelhantes com as atividades desempenhadas durante o trabalho normal.

Quando o colaborador consegue atingir os objetivos do jogo, ele é premiado. Um ponto muito importante a ser lembrado: o método não consiste em jogos somente de entretenimento, mas em um ponto de vista técnica.

O objetivo da prática é fazer com que equipes atinjam o nível mais alto de desempenho por meio de técnicas de engajamento, motivação e feedback contínuo.

Quais as possibilidades de execução dentro dessa estratégia?

Um exemplo interessante, de empresas mais ousadas, é um aplicativo de simulação de reuniões e situações cotidianas, de modo que os colaboradores possam demonstrar seu potencial. O jogo pode funcionar no esquema de perguntas e respostas, quiz interativo ou um brainstorm para a criação de novos produtos ou solução de problemas.

O mais importante é garantir os resultados positivos da gamificação e trazer premiações. Elas podem variar e não há limites para a criatividade. Pontuações e prêmios reais, investimento em bolsa de estudos, viagens corporativas, seja o que for, o importante é ter esse reconhecimento.

Contextos em que a gamificação pode ser usada

  • Treinamentos: o método vem contribuindo muito na promoção de treinamentos em empresas. É um desafio para muitas fazer os colaboradores se envolverem nesses processos sem serem apenas observadores.

  • Processos seletivos: esse é o contexto que, talvez, a gamificação melhor se aplique com os jogos de entretenimento. Ao desafiar os candidatos a fazer uso de suas competências, é possível enxergar melhorias que os farão subir de nível até conquistarem o que almejam: a oportunidade.

  • Plano de carreira: política adotada pela organização para nortear o percurso do colaborador durante seu contrato. Apresenta um elo entre a função exercida no presente e cargos futuros. Os candidatos podem acessar tutoriais para seus próximos passos e praticar novas funções, acompanhados de um sistema de ranqueamento.

  • Comunicação interna: todo tipo de empresa precisa de uma comunicação interna eficiente. Construir uma dinâmica que deixe clara a missão, valores e principais objetivos do negócio é uma tarefa que traz praticidade ao processo.

Como aplicar?

A aplicação no ambiente corporativo deve seguir alguns princípios dos jogos nos quais a gamificação desejada se baseia. Um deles é o fato de estabelecer regras claras. Só dessa forma, o colaborador conseguirá identificar as metas que deve atingir e como elas serão alcançadas para ter sua recompensa.

Tudo gira ao redor de um planejamento criativo e bem estruturado, que pode seguir estes passos:

Identificar o problema: entrevistas de emprego pouco eficazes, treinamentos que precisam de melhorias, política de plano de carreira ineficiente, vendedores sem interação, queda de produtividade. Seja o que for, o diagnóstico é indispensável.

Entender a persona: é preciso entender as demandas e anseios dos colaboradores. Pesquisas de clima organizacional, reuniões periódicas e política de feedback cumprem bem esse papel de investigação.

Definir estratégias: o plano deve ser elaborado para a solução de problemas e melhorar resultados, com um processo interessante e eficiente. É possível fazer testes em grupos menores antes de aplicar dinâmicas com mais pessoas.

Mensurar resultados: testes, pesquisas, acompanhamentos, observações e uso da tecnologia para medir a evolução são atitudes indispensáveis para avaliar a eficiência da estratégia e interesse dos colaboradores.

Quais resultados esperar?

Competição saudável, já que serve de gatilho para motivação a partir de superação. 

Sensação de conquista, ocorre ao alcançar metas e objetivos importantes, fator estimulante para que haja o interesse em cumprir novas etapas.

Determinação de resultados, através de um sistema de ranqueamento que possibilita que os colaboradores tenham acesso a sua evolução. A avaliação torna-se mais eficaz em relação ao desempenho.

 

Erika de Lima - Produção de Conteúdo Brasil Convênios.

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