Métricas e indicadores para o setor de RH

Os indicadores de Recursos Humanos são usados para avaliar o desempenho do setor, medir os resultados e compreender se a atuação desse departamento está alcançando os resultados esperados pela empresa. Sendo cada vez mais incorporados nas organizações que buscam ter um RH estratégico para atingir seus objetivos, os indicadores, são utilizados para diversos fins como indicar a condição atual do negócio, analisar se as ações e programas estão sendo eficientes e gerando resultados positivos, estabelecer metas futuras, detectar obstáculos, tendências e riscos, entre outros. Quer conhecer as principais métricas e indicadores de RH, vantagens e como implementá-los na sua empresa? Então, continue lendo essa matéria.

São inúmeros os benefícios de realizar o monitoramento das métricas na gestão de pessoas, como conhecer a situação da empresa e dessa forma os gestores passarem a tomar decisões embasadas em dados, além de também facilitar o diálogo entre todos os setores da empresa, elaborar metas mais assertivas podendo descobrir o rendimento dos colaboradores e comparar com as metas do plano estratégico, atribuir maior objetividade ao trabalho e dessa forma acelerar a tomada de decisões, promover a constante melhora dos processos porque as métricas facilitam o trabalho e possibilitam corrigir qualquer erro que tenha em seu plano de ação, entre outros.

É necessário destacar que para implementar métricas e indicadores de RH é preciso antes ter um planejamento bem estruturado, levando em consideração alguns pontos na hora de decidir quais métricas irá utilizar como ter um objetivo específico e saber a razão de estar acompanhando os números, caso contrário essas análises não terão validade para a empresa. Além de que os indicadores e métricas escolhidos devem auxiliar no alcance das metas e estar alinhados ao planejamento corporativo. Divulgar constantemente as métricas e indicadores também é importante para que os colaboradores consigam acompanhar o processo e resultados de programas, campanhas, e outras ações que envolvam o setor.

Confira os níveis de métricas que constituem uma pirâmide e são utilizados pelo RH:

  • Métricas operacionais: são os indicadores mais básicos e equivalem a mais de 60% da quantidade de análises executadas no departamento de Recursos Humanos. Voltada mais para as questões trabalhistas, algumas das métricas operacionais são as faltas de colaboradores, férias, licenças, níveis de absenteísmo, vencimentos e benefícios que são pagos ou não para os funcionários, pagamentos, entre outros. Atualmente quase nenhuma empresa funciona somente em nível operacional. Com o passar do tempo houve uma evolução das funções do RH passando a integrar o capital humano com a concepção de talento. Nova percepção que possibilitou ao setor um melhor resultado nas ações promovidas e nas resoluções de problemas que envolvam os colaboradores.

  • Métricas avançadas: diferente das métricas operacionais, as avançadas estão relacionadas as estratégias da administração do Recursos Humanos. Sendo nessa fase a necessidade de criar modelos sob uma perspectiva comparativa em relação ao tempo e decisões, e através de novos processos excluir as ineficiências que possam ter. Alguns dos tópicos que fazem parte do nível dois da pirâmide das métricas utilizadas no setor de RH são a Formação de Lideranças, através do oferecimento de planos de carreira e programas de mentoria, Avaliação Gerencial, avaliando o que tem sido feito na empresa através de "feedbacks setoriais", e a construção de uma análise para verificar como está sendo feito o Recrutamento e Seleção da organização. É nessa fase também que se introduz os métodos de automação e terceirização de alguns processos.

  • Análises avançadas: essa etapa é quando as empresas passam a enxergar os índices e métricas para além dos números. É uma forma mais analítica, colocando esses dados em contextos diferentes e apontando para a qualidade dos resultados. Nessa análise as avaliações comportamentais mais profundas, o talento e as competências, e as projeções baseadas nas respostas obtidas na segunda fase evolutiva ganham mais importância. Focando na gestão de talentos, através das análises avançadas é possível criar estratégias de reconhecimento e desenvolvimento profissional por meio de programas de benefícios, incentivos e treinamentos. Conforme evoluam as funções do RH para a terceira fase há alguns indicadores que são relevantes como a qualidade das contratações, tempo para repor talentos e melhoria em competências.

  • Análises preditivas: essa análise é uma projeção probabilística do futuro baseada em todos os dados mapeados da organização. Sendo possível através dessa análise as empresas otimizarem inúmeros métodos prevendo fenômenos como quais áreas da organização podem se tornar mais sensíveis, medir o aumento ou redução nas taxas de absenteísmo, ações internas que possam melhorar o desempenho, adiantar ações a fim de evitar problemas, entre outros. Utilizando métodos como mineração de dados, estatísticas e inteligência artificial, é possível ainda antecipar resultados e comportamentos na análise preditiva. Além do método preditivo, também acontece nessa fase a análise de riscos apontando para determinadas situações urgentes que precisam ser discutidas.

Além da pirâmide utilizada frequentemente pelo setor de Recursos Humanos, existem várias outras métricas e indicadores como as conhecidas KPIs (Key Performance Indicators) ou Indicadores de Desempenho para acompanhar e monitorar. Afinal, com um mercado cada vez mais concorrido, utilizar métricas de RH se tornou imprescindível para qualquer negócio que busca ter um diferencial competitivo. Com uma gestão eficiente e através da medição dos resultados é possível garantir o crescimento, observar o cenário do capital humano para melhorar o bem-estar dos colaboradores, verificar se toda a programação está sendo cumprida, entre outros. Gostou desse conteúdo? Então, confira outras matérias relacionadas ao setor de Recursos Humanos:

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Amanda Zanluca - Produção de conteúdo Brasil Convênios.

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